E ai o que rola é que eu volto a escrever fucking cartas de amor ao LÉU. Enquanto rezo e tento reafirmar em silêncio que essa não é uma canção triste, você sabe, babe. Estamos construindo um castelo muito louco no meio do oceano atlântico, de forma misteriosa nos abrigamos misturadas, entrelaçadas, fazendo amor fervoroso em nossas camadas sensíveis, maldizendo o tempo por ter sido tão fodido com seus minutos constipados.
Existe um oceano e 1 ano inteiro de uma não-espera esperando no meio de nós
Todas essas sensações de quem alucina de amor saudoso que está pra viver nesse incrível INCÓGNITO presente: a cada hora, a cada semana, talvez meses. Um mundo inteiro de águas, seres flutuantes, submersos, god knows what, entre eu e você e isso não é uma canção triste
isso é uma porra de uma canção furiosa elétrica esperanta e indizível.
18 abril 2010
11 setembro 2008
O papel escrito a duras penas por uma prostituta
17 julho 2008
lover's spit
o tumor eterno que ela assume ter no coração e que não lhe permite integridade aos sentimentos somado à consciência de que ela não têm motivo fundado para estar magoada comigo e só o contrário é de direito, apesar da sensação tão bem forjada que até me arrasta. isso, ou as consequências disso, resume uma cena que se dissolve sofregamente desde que foi ingerida, paralelamente a um processo de composição de uma nova estrutura do que eu sou e vivo.
levo alguns flashs céticos como em ressaca que não poderiam ser chamados de saudade. na prática os avanços são um tanto estáticos para quem já sabe com que certezas lida, mas reavaliar cada pedaço de chão já envolve uma preguiça permitida. porque de resto, dependo muito de alguma sorte estimulante. coisa que, infelizmente, não tem rolado mesmo.