Na verdade, não gosto de dias nublados. Tardes brancas, onde tudo adquire sua cor pura me repelem. Tudo isso porque o disfarce me encanta. Estranhamente me encanta descobrir por mim mesmo os segredos das coisas. Gosto de outonos, onde o frio e dias ensolarados contrastam harmoniosamente. Talvez o frio de tardes nubladas também revele. Talvez tudo se revele de forma tímida, acanhadamente calma, quase acolheadora, como um animal de pata quebrada que acariciamos.
As tardes brancas me instigam, porque o branco, na verdade, não existe. Ele é a não-cor, a junção de todas as outras cores. Ele é o tudo e o nada ao mesmo tempo.
Pode o nada tornar-se tudo e o tudo tornar-se nada? Ou é tudo branco? É tudo "nada e tudo" ao mesmo tempo?
Está aí a verdadeira roleta da vida daqueles que têm e daqueles que não têm.
Isso faz com que o dia branco revele a junção das cores, de tudo que convive em seu branco e seu colorido por si só. Tudo se esconde e se revela simultaneamente.
As tardes brancas me instigam, porque o branco, na verdade, não existe. Ele é a não-cor, a junção de todas as outras cores. Ele é o tudo e o nada ao mesmo tempo.
Pode o nada tornar-se tudo e o tudo tornar-se nada? Ou é tudo branco? É tudo "nada e tudo" ao mesmo tempo?
Está aí a verdadeira roleta da vida daqueles que têm e daqueles que não têm.
Isso faz com que o dia branco revele a junção das cores, de tudo que convive em seu branco e seu colorido por si só. Tudo se esconde e se revela simultaneamente.
Um comentário:
branco da vida da morte do tudo do nada do amor do desprezo do som do silêncio
branco figura tão fácil
e tão difícil
falar no branco sem soar cirurgião plástico literário (like me) é pra poucos (como usted).
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