31 julho 2007

entendeu?

e quando machucado falo as mais piores
catastróficas hipérboles
(o amor assim tão alvo assim pra dor)
bombas atômicas marlboro azul taça de vinho azulejo lilás derretendo
porém em meio à barbárie vocifero exposta a alma
meus maiores postulados pessoais,
verdades burlescas.
do vagão lotado de loucos surge lúcida a razão
vestido branco longos cabelos loiros de assombração
de estrada torta
- uma carona, moço?
não.
lua cheia além da curva na montanha, ali onde a voz
rouca e cantada a competir com
billie holiday
quesito: ‘linda melancolia, um blues’
me chama
me chama
me chama


não se arrepender é uma arte.
algo como ser contra o ctrl-z.

3 comentários:

george jung disse...

nome: |é maior que tudo. por vezes me cega.|
datestelar: |últimodiantesdagosto07|
autor: |r.g. 27.759.531-w|

Anne Galvão disse...

"não se arrepender é uma arte".

FATO!

Anônimo disse...

pois é...
essa coisa de ser humano gostar de pensar fode a vida