26 agosto 2007

o sexual me encanta.
assim o faz também a planta
(proibida por potência imperialista
porque divagar não é mais importante que operar
o maquinário)
eu vejo cores nessas coisas que ela canta.
é marginal e é doce e é puro e é tanta
a minha fome
que não sei o que fazer quando contigo. criança sem jeito, presente de natal
por onde começar?
e o pensamento é uma arma cega
a vitimar velhos conceitos e convicções tão sólidas
quanto porcelana rara
chinesa
sionistas inventaram o macarrão e a pólvora.
na ladeira que desço vez ou outra vêm uns loucos mesa à mesa a mendigar trocado moeda cigarro um gole ou a gentileza de um minuto de audiência e da atenção
e se é tudo mesmo e tanto na ladeira um grande teatro de horror do exacerbado em cada gesto expressionistas as hipérboles e verdades tão reais quanto os orgasmos da menina ali na esquina
assim de ser,
que abra-se aos loucos o palco.
por trás da cortina vejo sombras que se movem
lascivas e alheias sem pensar se vêem ou ouvem
e o teu cheiro na minha roupa
encanta
encanta
encanta

Um comentário:

débora lopes disse...

Duelo western valendo um ingresso pro Disney on ice quando eu falar já.. Um. Dois. Três. Bang.