depois do caos, só um silêncio. uma onda de margaridas, coméias, alcateia, os bons lobos, os bons meninos, um strike de sorte, uns sons bons pra se ouvir no escuro fumando um cigarro. (mais de quarenta canções que decorei). e falo, fascinada, que um trevo vale mais que um universo de boas almas. um retrato: esses são os apaixonados pela vida que conheci. não me resta tentar, me resta acontecer. do último gole de violência eu tirei a lição. e nos momentos horríveis de traição, chorei todo o caos pragmático que havia em mim. quero ver do modo mais nítido. wide screen. tarjas pretas de um passado que apago dia após dia. afasta de mim a violência; eu não posso mais. com voz doce se atreve a ser o que nunca foi. e é por isso que me tem nas mãos, na alma. porque atravessou o preconceito pelos subúrbios; foi além das luzes laranjas - heroicidade plausível. não bastaria uma platéia, nem uma orquestra sinfônica inteira. se safou de todo o perigo. engoliu o torpor das manhãs. mente versus vida. pensar, às vezes, me diminui. tento ser cega. tola. mas não tenho habilidade pra me enganar.
deixo o mar me levar. minha onda sônica de felicidade.
______________________________________ as the wind cools down the summer
deixo o mar me levar. minha onda sônica de felicidade.
______________________________________ as the wind cools down the summer
3 comentários:
luzes estrombólicas na cidade em chamas
no quarto em chamas
na cama
em chamas
adjetivos do tamanho certinho, você os tem nas mãos quando escreve.
foda.
caos e silêncio andam sempre juntos. reparou? um acompanha o outro. e eu detesto um poque detesto o outro.
os apaixonados pela vida são todos os que conseguem aceitar isso.
e aceitar é mais difícil do que lidar.
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