A mesma que fala dos exageros e de superestimar sentimentos.
Às vezes nem eu mesma acredito no que falo, mas é minha forma de gritar, chamar atenção, estou pedindo ajuda, será que ninguém percebe? Pra que continuar falando que é draminha, frescurinha?
Ninguém nunca vai saber o que é estar na minha pele, ninguém nunca vai sentir a minha dor. Não, não acho que seja a pior do mundo. Mas é MINHA. É a única que conheço, que tenho, que temo. A dor que me acaba, me corrói, me faz aprender. No chão, beijada pelo asfalto aspero e sujo, eu tento me enxergar. Tento ver o ser humano egoísta que sou. Ao mesmo tempo, sinto o que as pessoas pensam vendo tão de perto. E me dói mais. Estou cada dia mais sozinha e ainda não me levantei. Mova-se, mesmo que rastejando. Saia desse lugar. Vai haver, no meio do caminho, no final - que seja - um muro, um corrimão, até mesmo uma mão acolhedora, onde menos esperar. Essas coisas fazem a vida ter um pouco de sentido e valorizam a pós-vida.
Um comentário:
amore, fica assim não.
estou aqui. precisando só chamar.
sério mesmo.
<333
fica bem.
Postar um comentário