17 junho 2007

metilenodioximetanfetamina.

Queria muito mais do que uma metáfora para "meu coração estava em pedaços." Queria colocá-lo em suas mãos. Não seria o suficiente.

Outro bar, outra cerveja no balcão, depois do dia 15 é permitido beber Bohemia - e eu precisava.
Outros olhos negros, junto com olhos azuis, e olhos novos que apareceram nos meus.

Como se descreve fisicamente a decepção? Era eu, Danielle, em pessoa. Não acreditava em mais nada. Uma senhora mãe de família salvou minha vida e a tirou um pedaço.

A gente sempre quer mais.

Party people, gays, lésbicas, bis, simpatizantes, pessoas noivas, com maridos, filhos. Não importava. Eu não colocava os pés no chão. Flutuei - massagem, massagem.

Beijei as mãos e os cabelos, queria esse sentimento pra vida.

Às 9 horas da manhã eu percebi que o que eu queria era estar feliz no conforto da minha cama, acompanhada pela pessoa que eu amo, sem nenhuma dor entre nós. Sem esse muro que foi construído sem que eu percebesse.

sem drogas,
sem roupa,
sem nada.

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