14 setembro 2007

alerta cívico:

aos
super-heróis
traficantes
bombeiros
senadores liberais
conservadores
ragga muffins
assistentes sociais
budas
lixeiros
divas decadentes
trombadinhas
faxineiras
papas
fiscais de trânsito
astronautas
mães de família
assassinos seriais
motoristas de coletivo
advogados
escritores
mini-celebridades
pessimistas de plantão e
otimistas imbecis
porteiros
doentes terminais
beatboteckers
presidentes da república federativa (do caraleo a quatro)
hippies
OIs
sacerdotisas de puteiro
tiras
jesus cristos
office boys
e
especialmente
aos babacas idólatras hienas carniceiras no baile de máscaras,

- não há gêneros.


somos humanos, tão somente.

e outra que, honestamente, não acredito mais em fogos de artifício, a vida são os momentos em cor cinza.

se te soou mágoa no heart,
babe
servir-te-ei caetano, três pra um, mesóclise batida como o estilo:

- eles não estão entendendo nada...


nada. nada.

não só inexistente a mágoa-de-caboclo, como também divina e fina a libertação que há no desapego a rótulos.


guarda pra ti,
te abro a porta sem cobrar
agora anda.



(oba oba oba charles....qualéqueé my friend charles.....
charles?)



note-se que, alheio à crítica, o atendente do boteco verde-mágoa.
a distrair meus pensamento na terça-feira do apocalipse. sem futuro. sem amor. sem nada além dos R$ 3,30

o atendente do boteco é um ser humano.
e só.

(e faz fiado.)

- traz outra então. e uma cadeira pra você, johnny


terapia no bar. mais barato.
na augusta. once for all. um cenário ideal. que freud adora sexo e padê.
textos garranchados nas sedinhas. guardanapos.
jah bless.

2 comentários:

Letícia disse...

o cinza-médio (a pura neutralidade) é composto de partes iguais de vermelho, verde e azul.

sempre há cores.


terapia no bar talvez nem saia mais barato mas é muito mais eficiente - digo com conhecimento de causa.



[johnny, nós te amamos!]


tá, parei.

Giu disse...

Eu to me sentindo no meio de um turbilhão de inspirações ocorridas quase que de forma orgásmica em uma roda de samba. Esquema composição de Noel Rosa editada por Bezerra da Silva.