Atrás da catedral de mari juana.

Não há pessoas que falem francês, não há poesia e não há fé. Vida ingrata, indigesta,infeliz e mais qualquer adjetivo negativos que comecem com o prefixo “in”, não se encontra redenção lá , aliás redenção passa a ser algo supérfluo quando sente-se dor.

Amantes da dor deveriam ficar em livros de autores alemães de uns três séculos atrás, é intolerável sofrer, é intolerável errar por motivos cristãos, sofrer por tentar ser correto na matemática mais confusa e incerta do mundo, isso não faz sentito algum, é como jogar xadrez com a morte e não tentar roubar, sendo que você pode se foder em um simples mover de peças trata-se de escolher entre ser um filha-da-puta e dar-se bem ou tentar ser correto e se fuder.

Será que é por quê não é matemático?

Felizes são os hippies budistas que por duas vezes valorizam o desapego, feliz era aquele garoto perdido que nunca se apegou. Felizes são as pessoas que não quebram a principal regra do jogo:

"- nunca se apaixonarás. "

Jogo?

Feliz era esse garoto quando assim intitulava suas peripécias , quando um foda-se saía com tanta facilidade por entre seus dentes amarelados, era feliz.

Tentar , tentar , tentar... até quando ? Até não sentires mais dor, até o chicote tornar-se carícia, até o sangue se tornar cáliça ou desistir e voltar a viver a vida "feliz" e indolor que sempre levou.

Caio Bertolazzo.

* E não adianta tentar, não vou enlouquecer, não menos que coreanos em universidades norte-americanas não, não mesmo. Assassinatos são flores em minhas sandices, devorarei pessoas.